Candidatas de Pitanga viram suplentes com 1 e 0 votos

 Candidatas de Pitanga viram suplentes com 1 e 0 votos

A candidata a vereadora do Partido Socialista Brasileiro – PSB, Ivoeli Barbosa, que concorreu ao cargo com o número 40369, obteve apenas um (1) voto, e conseguiu chegar a suplência.

Já a candidata a vereadora Ireni dos Santos que concorreu ao cargo pelo Progressistas – PP, no Município de Pitanga, com o número 11666, não obteve nenhum voto e mesmo assim, virou suplente de vereadora.

Candidata a vereadora de Pitanga ficou suplente sem nenhum voto por erro do TSE

A candidata a vereadora pelo Progressistas – PP, Ireni dos Santos, que aparece na busca pelos resultados das eleições 2020, no site do Tribunal Superior Eleitoral, como suplente sem obter nenhum voto, protocolou o pedido de renúncia da sua candidatura em 23 de outubro de 2020.

A nossa reportagem teve acesso ao documento protocolado no Cartório Eleitoral de Pitanga, através do Advogado Dr. Eliseu Antônio Kloster, documento este que foi assinado pela candidata requerendo a renúncia de sua candidatura ao cargo de vereadora.

Por este documento, entende-se que Ireni dos Santos não foi candidata e por esse motivo, não obteve votos, considerando um erro do TSE, e que a mesma está aguardando a atualização por parte do Tribunal.

Outro caso aconteceu no Município de Pinhão, também na região central do Paraná. Acompanhe:

Candidato a vereador é eleito suplente mesmo sem ter recebido votos, no interior do Paraná

Um candidato a vereador de Pinhão, na região central do Paraná, foi eleito suplente nas eleições municipais de domingo (15) mesmo sem ter recebido votos. Juarez Antunes (Podemos) poderá assumir uma vaga na Câmara da cidade, caso seja convocado.

Pinhão tem 13 cadeiras na Câmara Municipal. Nas eleições deste ano, a candidata mais votada foi Luzyanna (PSD), que recebeu 848 votos. Ao todo, 18.406 eleitores votaram no domingo, na cidade.

Juarez Antunes aparece em último lugar entre os suplentes eleitos e é o único sem votos. À frente dele aparecem ainda outros três candidatos, de outros partidos, que receberam menos de 10 votos.

Ao G1, Antunes disse que sabia que era candidato, mas desistiu da campanha antes das eleições.

Na minha região tinha muito candidato, daí achei que não compensava. Essa possibilidade [de assumir como vereador] não existe, porque eu não peguei um voto. Nem eu votei em mim“, comentou.

O candidato disse que ficou surpreso ao saber que tinha sido eleito como suplente, mesmo sem ter recebido votos.

O que diz a regra?

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o caso pode ser explicado pelo sistema eleitoral proporcional, adotado pelo Brasil em casas legislativas, como a Câmara de Vereadores.

Pela regra, o voto depositado em um candidato a vereador, a princípio é direcionado para o partido dele.

Depois das eleições, é feita uma conta que divide o total de votos válidos pelo número de cargos na Câmara. Com esse cálculo se descobre o quociente eleitoral.

Na sequência, se verifica o total de votos que um partido teve, dividindo esse número pelo quociente eleitoral. O resultado do cálculo mostra quantas cadeiras cada partido conquistou.

Seguindo essa lógica, conforme o TSE, caso um candidato tenha sido muito bem votado, ele pode acabar elegendo outros com menos votos.

Alguns candidatos do partido se tornam suplentes e podem ser convocados caso o vereador eleito precise abandonar o cargo. Suplentes mais votados serão chamados primeiro.