Confira o patrimônio milionário dos policiais rodoviários presos na Operação Força e Honra
O site de notícias Umuarama News, teve acesso a detalhes do processo que culminou na prisão e suspensão de policias rodoviários, e neste domingo (01) dá início a série de matérias com todos os detalhes da atuação do grupo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar do Paraná em conjunto com o MPPR.
No dia 14 de julho deste ano, 14 policiais militares da Polícia Rodoviária Estadual e um vereador da cidade de Campo Mourão foram presos durante a “Operação Força e Honra” deflagrada em conjunto com o núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e com o núcleo do Gaeco em Cascavel, após investigações feitas pela Corregedoria da PM.
De acordo com as investigações, o esquema facilitava a passagem de produtos oriundos do Paraguai naquela região.
Os presos são investigados pela prática dos crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação, além do tráfico de drogas. Ainda segundo as apurações, havia apropriação de mercadorias contrabandeados na falta do pagamento da propina, as quais seriam revendidas em comércios de eletrônicos, sendo um deles de propriedade de policiais militares tendo como um dos sócios o Soldado Charles, em Umuarama, e outros segmentos.
Também foi apurado durante as investigações a arrecadação, num único dia de serviço, de valores entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00, totalizando, no mês, entre R$ 20.000,00 e R$ 40.000,00 (fora os valores obtidos com a venda de mercadorias desviadas).
Os policiais rodoviários presos na operação foram Capitão Rodrigo dos Santos Pereira, Comandante da 4° CIA do Batalhão de Polícia Rodoviária, em Maringá; o comandante do Posto Policial de Cruzeiro do Oeste, Subtenente Elizeu Correia de Mello; Sargento Agostinho Pachemshi; Sargento Luciano Cassilha; Sargento Marcelo Luis da Silva; Sargento Marco Rogério Cunha, morador da região de Goioerê ele atuava no BPRv de Cruzeiro do Oeste onde foi preso enquanto estava em patrulhamento na rodovia PR-323; Sargento Rogério da Silva Quichaba; Cabo Jair Nonato Ferreira; Cabo Sérgio Luiz Grigoletto, morador de Maria Helena onde foi preso, o cabo também era lotado no BPRv de Cruzeiro do Oeste; Cabo Sérgio Trus; Soldado Chales Adriano da Silva de Melo, morador de Umuarama foi preso no Posto Policial de Cruzeiro do Oeste; Soldado Everton de Oliveira Souza; Soldado Hélio Freires da Silva Júnior; Soldado Roberto Ceranto Filho, morador de Umuarama, onde foi candidato a vereador no último pleito, foi preso no BPRv de Pérola onde estava lotado recentemente, entretanto, atuava em Cruzeiro do Oeste à época do início das investigações.
As investigações iniciaram após uma denúncia de um contrabandista de eletrônicos que no dia 30 de junho de 2020 foi extorquido e ainda teve a mercadoria apreendida, no entanto os produtos não foram entregues à Receita Federal em sua totalidade. Posteriormente ao fato, no 2 e 3 de julho de 2020, foram difundidos em vários grupos de WhatsApp, os quais foram conhecidos pela Corregedoria-Geral da PMPR.
As investigações que culminaram na Operação Força e Honra, apuraram um patrimônio milionário dos policiais rodoviários e também contaram com escutas telefônicas e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, tendo o arresto, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros dos seguintes investigados sendo:
Do SOLDADO CHARLES Adriano da Silva, sendo os imóveis, um apartamento localizado no Condomínio Residencial Villagio Di Roma, avaliado em aproximadamente R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais); terreno no Condomínio Residencial Royal Garden, avaliado em aproximadamente R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais); um terreno no Condomínio Residencial Essenza de Umuarama, localizado na Rua José Maziero, n. 1641, Quadra 03, Lote 08, Umuarama/PR; totalizando o valor de R$ 460.000,00, não incluindo o terreno.
Já seus veículos são um Gm Astra HB 4P Advantage, placa AOO-6633, preto, ano 2011, modelo 2011 R$ 27.123,00; Honda Civic Touring CVT, placa BED-8I67, branco, ano 2020, modelo 2020 (registrado em nome de sua companheira) R$ 132.834,00; Honda Civic LXL Flex, cor preta, ano 2011, placas AUG-7H65 R$ 43.423,00
Das informações bancárias obtidas através de quebra de sigilo bancário e fiscal,93 concluiu-se que, entre março de 2019 e até fevereiro de 2021, CHARLES ADRIANO DA SILVA MELO, enquanto Soldado da PMPR, teve remuneração que totalizou R$ 78.497,11, contudo, foram creditados outros R$ 27.740,00 em depósitos de cheques e dinheiro, bem como R$ 25.736,74 em transferências.
De propriedade do SARGENTO Marco Rogério CUNHA as investigações apuraram quatro imóveis em Rancho Alegre D’Oeste sendo uma casa localizada na Avenida São Paulo, n. 598 e três casas localizadas na Rua Amapá. Já no município de Juranda o militar possui uma casa localizada na Avenida Vitório Furlan, n. 82901, em Goioerê, mais duas casas sendo uma delas localizada na Rua Alberto Gianini, n. 505, e outra casa localizada na Rua Rosalvo de Melo Leitão, n. 290. Em Umuarama o Sargento também adquiriu um apartamento no Ed. Residencial e Comercial Ferrat, localizado na Av. Maringá, nº 4640, avaliado em R$ 190.000,00 (cento e noventa mil reais) que está locado por R$ 1.000,00 ao mês.
Além disso, o filho do investigado, possui ligação de energia elétrica no seguinte endereço: Rua Santos, n.º 915, Ap. 1.303, Centro na cidade de Londrina/PR. Em verificação junto ao Google Maps e/ou levantamento fotográfico indicou que se trata de imóvel de médio padrão.
Ainda foram encontrados veículos de propriedade do Sargento Cunha totalizando o valor de R$ 476.268,00 sendo um Chevrolet Trailblazer PRE D4A, placa BDR-6G01, preto, ano 2019, modelo 2020 R$ 212.710,00, um Fiat Argo Trekking 1.3, placa BEH-6F07, preto, ano 2020, modelo 2020 R$ 59.024,00, um Chevrolet Onix 1.4 MT LTX, placa BCU-7J45, preto, ano 2018, modelo 2019 (registrado em nome do filho de Cunha) R$ 57.473,00 e um Chevrolet/Cruze, placas BES-3G25, ano/modelo 2020 R$ 113.480,00.
A remuneração líquida de MARCO ROGÉRIO CUNHA, no período compreendido entre 2010 e 2020, foi de R$ 947.180,46, a qual foi credita em conta conjunta dele e de sua esposa. Contudo, além da remuneração, que é compatível com a declarada no Portal da Transparência do Estado do Paraná e informada nas Declarações de Imposto de Renda do período, consta, no mesmo período, um volume gigantesco de créditos provenientes de depósitos e transferências – excetuando-se transferências entre investigados – que totalizaram R$ 3.241.885,49, distribuídos da seguinte forma: a) R$ 1.569.246,73 (depósitos em dinheiro); R$ 1.054.848,79 (depósitos em cheques); e R$ 617.789,97 (transferências recebidas). Pondera-se que a esposa de CUNHA, no período 2010/2019, auferiu rendimentos que alcançam a quantia líquida de R$ 517.185,78 (quinhentos e dezessete mil, cento e oitenta e cinco reais e setenta e oito centavos). No ano de 2020, até o mês de outubro, como professora da rede de ensino estadual, auferiu rendimentos totais de R$ 53.329,61. Nas declarações de Imposto de Renda dos investigados não constam outros rendimentos além das remunerações citadas, embora se verifique que o casal, a partir do ano de 2011, iniciou a aquisição de imóveis e, ainda, a partir de 2014, além de uma casa, mais cinco apartamentos, que provavelmente lhe renderam valores de alugueis. Mesmo assim, considerando um aluguel médio de R$ 1.000,00 por apartamento, no período, o recebimento seria, em média, de R$ 490.000,00, valor muito aquém da movimentação financeira detectada. O patrimônio declarado do casal alcançou, de 2017 a 2019, o montante de R$ 716.689,67, R$ 717.370,48 e R$ 692.135,11, respectivamente. Sendo assim, os valores creditados nas contas bancárias dos investigados não são compatíveis com a renda declarada, sendo, no mínimo, 3 vezes superior à remuneração líquida recebida.
Ainda foi apurado pelo MPPR que apenas entre 07/01/2014 e 25/08/2020, a esposa de CUNHA movimentou o montante de R$ 1.480.874,29 (um milhão, quatrocentos e oitenta mil, oitocentos e setenta e quatro reais e vinte e nove centavos) entre as contas bancárias registradas em seu nome. Já o Sgt. CUNHA movimentou, entre 04/01/2010 e 25/08/2020, o montante de R$ 3.336,642,01 (três milhões, trezentos e trinta e seis mil, seiscentos e quarenta e dois reais e um centavo).101 Somando todos valores, conclui-se que entre 2010 e 2020, o casal gerou movimentações bancárias que alcançaram a quantia de R$ 4.817.516,30 (quatro milhões, oitocentos e dezessete mil, quinhentos e dezesseis reais e trinta centavos), muito embora o rendimento de ambos, somados, tenha atingido o montante líquido de R$ 1.204.689,72 (um milhão, duzentos e quatro mil, seiscentos e oitenta e nove reais e setenta e dois centavos).
Do CABO Sérgio Luiz GRIGOLETTO foram identificados em Maria Helena três casa localizadas na Rua da Glória e duas propriedades rurais sendo o Sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado na Estrada para o Município de Nova Olímpia, Km 2, esquerdo Município de Maria Helena e o Sítio São Paulo, localizado na Estrada do Cemitério, no mesmo município.
Os veículos apontados como de propriedade do Cabo totalizam o valor de R$ 311.928,00 sendo um Chevrolet S10 LTZ DD4A, placa AYX-4A47, branco, ano 2020, modelo 2021 avaliado em R$ 188.207,00, um VW Saveiro CE Cross MA, placa BAA-4B19, branco, ano 2015, modelo 2016 (registrado em nome da esposa de Grigoletto) no valor de R$ 52.121,00, um VW Polo HL AD, placa ARC-3415, branco, ano 2018, modelo 2019 (registrado em nome da filha de Grigoletto) avaliado em R$ 71.600,00.
A movimentação bancária e fiscal de SÉRGIO GRIGOLETTO, a exemplo de outros investigados, também destoa bastante de seus rendimentos líquidos, que totalizaram, entre janeiro de 2008 a dezembro de 2020, R$ 582.727,71. No período, houve depósitos em dinheiro, cheques e transferências, que totalizaram R$ 811.433,73. Esse montante adicional representa 1,4 vezes a remuneração líquida recebida no período e pode ser justificado, em parte, pelos rendimentos de atividade rural informados nas Declarações de IR, que computaram um acréscimo de R$ 370.000,00 no período. Na classificação dos lançamentos foram identificados apenas R$251.216,21 de receitas de atividades rurais.
Pondera-se que, entre os anos de 2017 e 2019, o alvo declarou à Receita Federal o montante total de R$ 2.546.618,81 (dois milhões, quinhentos e quarenta e seis mil, seiscentos e dezoito reais e oitenta e um centavos), segundo o MPPR.
CAPITÃO RODRIGO dos Santos Pereira, à época Comandante da 4° CIA do Batalhão da Polícia Rodoviária, também preso na Operação Força e Honra, teve identificado como de sua propriedade um Jeep Compass Limited Diesel, placa BDP4A53, ano 2019, modelo 2020, cor branca, avaliado em R$ 159.512,00 e dois imóveis em Maringá sendo uma residência “A” do condomínio residencial Moraes & Pereira, situada na Rua Peruíbe, em Maringá, conforme matrícula nº 8.894, Livro nº 02, do 4º Serviço de Registro de Imóveis de Maringá e o terreno n. 11, da quadra 89, situado no Parque das Grevíleas, 3ª parte, em Maringá/PR, conforme matrícula nº 7.889, Livro nº 02, do 4º Serviço de Registro de Imóveis de Maringá.
Do SARGENTO Rogério Silva QUICHABA um Fiat 500 Cult Dual, branco, ano/modelo 2013/2014, placas FSF-6B70, avaliado em R$ 35.755,00, além da remuneração líquida, que totalizou no período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2021 (5 anos) o montante de R$ 278.524,88, consta um volume expressivo de créditos provenientes de depósitos e transferências, que totalizaram R$ 498.354,74, distribuídos da seguinte forma: R$ 25.000,00 em depósitos em dinheiro; R$ 226.506,46 em cheques e R$ 246.848,28 em transferências recebidas. Esse montante adicional representa cerca de duas vezes o total da remuneração líquida do investigado, sendo, portanto, incompatível com sua remuneração. Ademais, há o valor de R$ 254.816,00 em créditos de venda de imóveis.
Já do SARGENTO MARCELO Luis da Silva foram encontrados sies veículos avaliados em R$ 428.742,00 sendo um Fiat Uno Mille Fire, placa AMM-2892, vermelho, ano 2004, modelo 2005, avaliado em R$ 11.227,00, um Peugeot 408 Griffe THPA, placa BAY-9J70, branco, ano 2016, modelo 2017, no valor de R$ 58.073,00, um Chevrolet Cruze LTZ NB AT, placa BDD-5I24, azul, ano 2018, modelo 2019, avaliado em R$ 92.516,00, um Fiat 500 Cult, vermelho, ano 2013, modelo 2014 (registrado em nome da esposa de Marcelo, no valor de R$ 35.755,00, um Nissan Sentra 20 SL CVT, placa BCN-4792, branco, ano 2018, placa 2019 (atualmente alienado para o Banco RCI Brasil S.A) avaliado em R$ 82.979,00, um Ford Ranger LTDCD 4A32C Diesel, placa BER-3026, branco, ano 2017, modelo 2018, com o valor de R$ 148.192,00.
Do Comandante do BPRv de Cruzeiro do Oeste, SUBTENENTE Elizeu Correia de MELLO, as investigações apuraram seis veículos de sua propriedade sendo um Fiat Strada Sporting CE, placa AUB-5B71, preto, ano 2011, modelo 2012, avaliado em R$ 34.002,00; um Chevrolet Spin 1.8L MT LTZ, placa AYT-9924, prata, ano 2014, modelo 2014. no valor de R$ 43.090,00; um VW Saveiro RB MBVD, placa BDC-8895, branco, ano 2019, modelo 2020, avaliado em R$ 58.638,00; um Honda Civic LXR, placa BAB-5044, cinza, ano 2015, modelo 2016 (registrado em nome da esposa de Elizeu), no valor de R$ 25.883,00; um Peugeot 207 HBActive, placaAZF-1C89, branco, ano 2014, modelo 2015 (registrado em nome da esposa de Elizeu) avaliado em R$ 25.883,00; uma Honda Biz 125, placa BCU-5G29, branco, ano 2018, modelo 2018 (registrado em nome da filha de Elizeu) no valor de R$ 10.401,00; totalizando a quantia de R$ 172.014,00.
Já a remuneração líquida, que totalizou no período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2021 (5 anos), o montante de R$ 314.266,57, consta um volume expressivo de créditos provenientes de depósitos e transferências, que totalizaram R$ 779.917,66, distribuídos da seguinte forma: R$ 294.005,49 em depósitos em dinheiro; R$ 169.072,86 em cheques e R$ 316.839,31 em transferências recebidas. Esse montante adicional representa cerca de 2,5 vezes o total da remuneração líquida do investigado, sendo, portanto, incompatível com sua remuneração. Ademais, convém salientar que em suas Declarações de Imposto de Renda, não constam outras fontes de recursos oficiais.
Foi apurado de propriedade do SOLDADO EVERTON de Oliveira Souza três veículos avaliados em R$ 199.278,00, sendo um Ford Fiesta 1.6, placa AXS-7B88, branco, ano 2013, modelo 2014 no valor de R$ 34.488,00; um Honda Civic LXR, placa BAJ-2C31, cinza, ano 2014, modelo 2015 avaliado em R$ 59.084,00 e um VW Nivus HL TSI AD, placa BEU-2A89, branco, ano 2020, modelo 2021, no valor de R$ 105.706,00.
Do Sargento Agostinho Pachemshi foi apurado dois veículos de sua propriedade sendo um Hyundai Creta 16A Attitude, placa BCU-2910, branco, ano 2018, modelo 2019, avaliado em R$ 60.023,00; um Fiat Toro Volcano AT9 Diesel, placa AYW-1D37, branco, ano 2020, modelo 2021 no valor de R$ 138.841,00; totalizando o valor de R$ 198.864,00.
As investigações apuraram de propriedade do SOLDADO Roberto CERANTO Filho três veículos avaliados em R$ 115.535,00, sendo um Ford/Focus 1.6L HA, placas AOK-7166, cor cinza, ano/modelo 2006/2007, avaliado em R$ 17.277,00; um Renault/Logan, cor preta, ano/modelo 2009, placa EKR-4908, no valor de R$ 15.596,00; uma caminhonete GM/S-10 Executive diesel, cor prata, ano/modelo 2008/2009, placas AQR-0J68, avaliada em R$ 87.662,00.
As investigações também apuraram que o Soldado também é proprietário de uma construtora em Umuarama, empresa que está registrada em nome de sua esposa.
A respeito do SARGENTO Luciano CASSILHA, o Ministério Público apurou que sua remuneração líquida totalizou, no período entre dezembro de 2015 e dezembro de 2020, o montante de R$ 222.529,13, porém, igualmente quanto a este investigado, o montante de valores provenientes de depósitos e transferências representou mais que 3 vezes esse valor. Foram R$ 444.120,00 em depósitos em dinheiro, R$ 62.349,53 em depósitos de cheques e R$ 256.505,38 em transferências recebidas, totalizando R$ 762.974,91 (setecentos e sessenta e dois mil, novecentos e setenta e quatro reais e noventa e um centavos). Igualmente não consta, em suas Declarações de IR, o apontamento de outras fontes de renda.
Na casa de alguns dos investigados foram localizados contratos de compra e venda de imóveis, bem como escrituras que foram apreendidos, sendo assim, o patrimônio milionário que foi levantado pelo MPPR ainda poderá aumentar.
Os militares seguem presos no Batalhão de Polícia de Guarda em Curitiba, já o vereador Tucano de Campo Mourão foi colocado em liberdade, porém é monitorado por tornozeleira eletrônica.
