Curitiba, Campo Largo e São José dos Pinhais, foram alvos de Operação do Gaeco
Nesta quinta-feira, 3 de março, o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre seis mandados de busca e apreensão na capital e em cidades da Região Metropolitana de Curitiba, no âmbito da Operação Holandês. A ação é voltada a desarticular organização criminosa armada responsável por furtos e arrombamentos de bancos e lojas no Paraná e em Santa Catarina, com o uso de explosivos e maçaricos. Um policial militar e um ex-PM estão entre os investigados.
A investigação teve início em abril de 2019, após uma tentativa de furto a uma agência bancária em Carambeí, nos Campos Gerais do estado – cidade fundada por imigrantes holandeses. Na ocasião, apesar de terem arrombado o cofre do banco, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro e deixaram pistas que levaram à identificação dos agentes da Polícia Militar envolvidos. Um deles já possui condenação pela prática de outros crimes graves, tendo sido excluído da corporação. O outro foi apontado como responsável por dar cobertura para o arrombamento em Carambeí.
Mais crimes – Expedidas pelo Juízo da Vara Criminal de Castro, as ordens judiciais foram cumpridas em residências de alguns dos investigados em Curitiba, Campo Largo e São José dos Pinhais. O MPPR busca reunir mais provas, relacionadas a outros membros da organização e a outros crimes cometidos pelo grupo.
Foram apreendidos seis aparelhos celulares, dois pendrives, um simulacro de arma de fogo, uma porção de maconha e uma porção pequena de key (droga produzida a partir de anestésico veterinário).
Uma pessoa foi encaminhada para lavratura de termo circunstanciado por porte de drogas para uso pessoal.
Processo número 0000849-84.2022.8.16.0064.
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