Obras de mais de R$ 3 milhões paralisadas em várias ruas de Pitanga destacadas pelo TCE-PR, são da Construtora Via Venetto

 Obras de mais de R$ 3 milhões paralisadas em várias ruas de Pitanga destacadas pelo TCE-PR, são da Construtora Via Venetto

Imagem ilustrativa de uma outra rua de Pitanga recebendo recape asfáltico

(ACOMPANHE O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA CLICANDO AQUI)

As obras de Recape Asfáltico na Avenida Universitária em frente ao novo hospital, nas proximidades da UCP, na saída para Linha Cantú; nas ruas: Wanderlei João Vieira Cleve; Domingos dos Santos Neto; Olegário Caldeira; Diogo Feijó e Rosalvo Petrechen, que somam um valor de R$ 3.234.311,78 (três milhões, duzentos e trinta e quatro mil, trezentos e onze reais e setenta e oito centavos, que foram destacadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná – TCE-PR, como obras paralisadas em vias urbanas do Município de Pitanga, são de responsabilidade da Via Venetto Construtora de Obras Eireli, CNPJ: 02.911.627/0001-20, de Curitiba/PR, que está em nome de Thiago Veloso Maria, que é um dos filhos do Deputado Federal Nelsi Coguetto Maria, (Deputado Vermelho).

Segundo levantamento do TCE-PR e como vemos nos documentos em anexo, estas obras eram para ser iniciadas em 12/12/2018 e para ser entregue em 07/11/2019, quando em data de 05/05/2021, foi feito uma última medição, onde foi contatado que as obras estavam e continuam paralisadas.

Na busca de respostas quanto ao detalhe da empresa vencedora dessa licitação, a nossa reportagem da Rádio Central Web e do jornal impresso Tabloide Regional, encontrou no Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Pitanga, os documentos que nos trouxeram ao entendimento de a referida empresa foi vencedora do certame, assinou o contrato e recebeu a ordem de serviço para a execução das obras. Logo passado alguns meses, a empresa requereu junto a prefeitura, Reequilíbrio Econômico Financeiro do Contrato no valor de R$ 412.918,52 (quatrocentos e doze mil, novecentos e dezoito reais e cinquenta e dois centavos), alegando que ocorreram aumentos sucessivos e imprevisíveis nos preços dos produtos fornecidos pela Petrobrás, culminando em um aumento de 60% desde o início do contrato.

Em resposta a prefeitura deu um prazo de mais 180 dias para entrega das obras, que seriam em 31 de outubro de 2020 e, como vemos no documento em anexo, a assessoria jurídica opinou pela impossibilidade do deferimento do referido pedido de Reequilíbrio Econômico Financeiro do contrato nº 411/2028, uma vez que a requerente não comprovou sobre os requisitos nos termos da fundamentação.