Vereador do “Barracão” de Nova Tebas é alvo de Inquérito Civil do MPPR

 Vereador do “Barracão” de Nova Tebas é alvo de Inquérito Civil do MPPR

Vereador Jaime Fronza (PSB) foi alvo de operação da Polícia Civil do Paraná — Foto: Divulgação/Câmara de Nova Tebas

O Ministério Público do Estado do Paraná – MPPR, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Manoel Ribas/PR, Promotor Gabriel Santos Pereira Paquielli, instaurou o Inquérito Civil de nº MPPR-0084.23.000265-5, no dia 02 de fevereiro de 2024, para apurar eventual prática de ato ímprobo pelo Vereador Jaime Henrique Novack Fronza (Jaime Fronza), na Locação de um Bem Público, (Barracão), pertencente ao Município de Nova Tebas, que pertence a esta comarca.

VEREADOR DE NOVAS TEBAS É ALVO DE OPERAÇÃO POR ALUGAR IMÓVEL PÚBLICO COMO SE FOSSE PARTICULAR, DIZ POLÍCIA

Ordens judiciais cumpridas são de busca e apreensão. Segundo investigação, vereador recebia R$ 600 pelo imóvel. g1 tenta contato com o parlamentar.

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (22), dois mandados de busca e apreensão contra o vereador Jaime Fronza (PSB), de Nova Tebas, região Central. Ele é suspeito de alugar um imóvel público como se fosse particular.

As ordens judiciais foram cumpridas pela Delegacia de Combate à Corrupção. Um mandado foi cumprido na casa do vereador e outro na Câmara de Vereadores, conforme apurou a RPC.

Segundo a investigação, o agente público recebia pagamentos de R$ 600 pela locação. O contrato de aluguel foi assinado em março deste ano, ainda de acordo com a investigação.

Conforme a Polícia Civil, o imóvel público alugado irregularmente é utilizado pelo inquilino para fins empresariais. A corporação não informou se o homem que alugou o imóvel também está sendo investigado.

O g1 tenta contato com o vereador, com a câmara e com a prefeitura para comentar o caso.

Na operação desta quarta, foram apreendidos materiais eletrônicos e documentos.

Possíveis crimes

A Polícia Civil informou que o vereador pode responder pelo crime de estelionato.

Em caso de denúncia e condenação, pode haver aumento da pena pelo crime ter sido praticado contra a administração pública, também segundo a polícia. Por g1 PR e RPC